![]() |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Biblioteca Virtual
Em princípio, para determinar a velocidade de veículos em uma via qualquer, é necessário marcar dois pontos separados por uma distância razoável, que possam ser vistos de um mesmo ponto de observação. Medindo a distância entre os dois pontos, podemos determinar a velocidade desenvolvida pelos veículos ao adotar o seguinte procedimento: 1. acionar um cronômetro quando um veículo passar por um dos pontos marcados; 2. parar o cronômetro quando ele passar pelo outro; 3. anotar o número do veículo (veículo 1, veículo 2, etc), a distância percorrida por ele e o tempo gasto no trajeto; 4.. calcular a velocidade média de cada veículo no trecho considerado. Esse procedimento foi adotado na confecção da tabela 3 abaixo.
Os veículos movem-se, normalmente, com velocidades diferentes e um mesmo veículo pode ter diversas velocidades em momentos distintos. Isso depende muito das circunstâncias ou das condições nas quais o movimento se realiza. O mesmo pode ser dito em relação às velocidades apresentadas por diversas pessoas em movimento, às velocidades de gotas de chuva, etc. Mas, se isso é verdade, a que nos levam estudos de velocidade como o que foi realizado para o preenchimento da tabela 3? Que tipo de informação relevante podemos extrair de tabelas deste tipo, que nos apresentam diversos valores de velocidade atribuídos a grande número de objetos? Radares e medidas de velocidade
Podemos realizar estudos estatísticos sobre a velocidade de veículos que trafegam em uma via a partir dos dados da tabela 3. Tais estudos podem ser produzidos com diversas finalidades e responder a diversas questões importantes, como por exemplo: qual a faixa de velocidades na qual o maior número de veículos trafega?; qual o percentual de veículos que trafega com velocidades acima dos limites estabelecidos pela lei? Os estudos estatísticos a que nos referimos costumam ser estruturados a partir de gráficos de pizza ou de histogramas. Para compreender cada um desses dois tipos de gráficos temos, primeiramente, que definir faixas de valores de velocidade. A título de exemplo, vamos definir 5 faixas de velocidade: A) veículos movendo-se muito lentamente (de 0m/s a 3m/s); B) veículos movendo-se com baixa velocidade (de 3m/s a 6m/s); C) veículos movendo-se com velocidade moderada (de 6m/s a 9m/s); D) veículos com alta velocidade (de 9m/s a 12m/s); E) veículos movendo-se com velocidade muito alta para trânsito urbano ( 12m/s a 15m/s). Ao definir essas faixas de velocidade, reorganizamos os dados contidos na tabela 3 e construímos uma nova tabela, apresentada a seguir.
Para estruturar a tabela 4, definimos faixas de velocidade e consideramos os dados da tabela 3 para determinar o número de veículos existentes em cada faixa. As faixas de velocidade escolhidas são arbitrárias. Com a escolha que fizemos, a faixa A estendeu-se de 0 a 10,8km/h (o a 3 m/s), enquanto a faixa E foi fixada entre 43,2km/h a 54km/h (12 a 15 m/s).
|